O Cais de Cananéia

Bruno e Ernesto
Canta Maricéa Zwarg

 

 

 

Saudoso, deixei...
O cais de Cananéia, adeus...
Vencendo a correnteza, eu vim
Pensando só em ti, meu amor
Remando, assim
às vezes contra o vento do sul
Mas sem ter um lamento
pois só pensava na ventura de te encontrar...
Os botos passando
Ao lado da canoa as aves
Por sobre a gamboa lembrando
O quanto fui feliz, meu amor
Vivendo na Ilha do Cardoso
Que tempo mais fermoso vivi
perto de ti...

No Marujá, eu aportei minha canoa
mas os teus olhinhos tristes,
Não encontrei a me esperar
Voltei pro remo, contra o vento
Retendo a mágoa e cheguei em pouco tempo
no Arirí...
No caminho da Capela,
seus passinhos eu reconheci...
E embora transtornado
a maior naturalidade
Fingi, mimosa flor...

Saudoso, deixei...
O cais de Cananéia, adeus...
Vencendo a correnteza, eu vim
Pensando só em ti, meu amor
Remando, assim
às vezes contra o vento do sul
Mas sem ter um lamento
pois só pensava na ventura de te encontrar...
Os botos passando
Ao lado da canoa as aves
Por sobre a gamboa lembrando
O quanto fui feliz, meu amor
Vivendo na Ilha do Cardoso
Que tempo mais fermoso vivi
perto de ti...

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

 

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